Dona Teresa Amado de Oliveira Teixeira,nasceu em Braga – Portugal, no dia 17 de dezembro de 1928
Desde criança, sentia-se diferente das outras crianças, tinha visões, via anjos, também ouvia conselhos.
Perguntava às amiguinhas se elas também viam, diziam que não.
No recreio diziam para as outras crianças. "A Oliveira vê fantasmas!". E isso era motivo de risada.
Então Dona Teresa começou a se perguntar:
Por que eu vejo e elas não?
O tempo foi passando e no decorrer das aulas ela desmaiava. Uma vez e outra chamavam seus pais. Levavam ao médico e nada encontravam, e assim foi.
O tempo foi passando, mas sempre com dificuldades. Sua mãe não aceitava os seus desmaios, dizia que era fingimento para chama atenção.
Já na faze adulta, Dona Teresa casou e teve uma filha; e a mediunidade sempre presente, só que ela procurava respostas, mas ninguém dava, nem psicólogos e nem o padre da freguesia.
Passou a não sair de casa, tudo era comprado por telefone.
A sua felicidade é que seu marido foi sempre um companheiro em todos os momentos, era ele que conversava com as entidades, porque ela era médium inconsciente.
Um dia sua filha casou e foi para a cidade de Moçambique , na África; onde seu marido fora chamado pelo exercito. Dias depois, Teresa ficará doente depois do embarque da filha.
Um belo dia entrou pela janela de seu quarto um velhinho grisalho e de cajado na mão e lhe disse que era seu amigo e que se chamava Semião; que eles iriam deixar Portugal e que ela deveria aceitar pois iriam gostar.
Quando seu marido chegou da fabrica Teresa contou o fato ocorrido, seu marido ficou muito admirado e disse: “Como mulher, se não estamos procurando nada?”.
Pois não levou um mês a empresa Votorantim apareceu e fez uma proposta de trabalho para seu marido.
No dia 30 de abril de 1970 chegaram ao Brasil.
Passaram 3 meses, então começara a trabalha no Centro Espírita Irmã Francisca, na cidade de Sorocaba, e no ano de 1983 fundou o Centro Espírita em sua própria casa. Ficou durante 8 anos lá.
Após o desencarne de seu marido, Dona Teresa viera a construir a sede própria do Centro Espírita Lar da Fraternidade, sempre com muito trabalho e dificuldade. Seu marido era seu braço direito a cuidar do centro espírita.
Donna Teresa sente até os dias de hoje muitas saudades de seu marido.
Essa é um pedacinho da grandiosa história de vida da nossa querida Dona Teresa Amado de Oliveira Teixeira.